quarta-feira, 11 de novembro de 2015

"E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão." Lucas 19:40


"E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão."
Lucas 19:40
O trecho bíblico acima me veio em mente após descobrir conversando com um amigo que o Túlio Vianna sido alvo da ira de alguns esquerdistas após se posicionar contra as pichações da Catedral da Sé e os absurdos da prova do ENEM. Para quem não sabe, trata-se de um professor de direito penal da UFMG socialista herdeiro do Maio de 68, que defende todas as posturas libertinas existentes, sempre com argumentos contra a vida e a família.
Mesmo bloqueado por ele, arrumei um jeito de ler seu Facebook, e ter acesso ao que ele escreveu. Depois de ler tudo cheguei a conclusão de que a esquerda brasileira está se radicalizando de tal modo que para alguns círculos o PSOL já está moderado demais e qualquer um que não defenda o total cerceamento ao livre pensar é um criminoso que merece pagar por crimes de ódio.
Sobre a Catedral da Sé foi questionado o caráter autoritário e anti-democrático das pichações em um texto interessante, mas incoerente por ter partido de um admirador do Che Guevara e seguidor de uma ideologia totalitária. Dentre os compartilhamentos li uma reflexão gilbertogiliana de um esquerdista que me forneceu um dado relevante, que é o fato da reitoria da UFMG apoiar as pichações em determinadas áreas da faculdade, num claro atentado contra o patrimônio público por parte daqueles que têm por dever de função defender sua manutenção. Vou averiguar essa informação e procurar o que pode ser feito quanto a isso.
Em relação ao ENEM a polêmica foi maior e mais uma vez o Túlio acertou (nunca esteve tão certo na vida) ao falar do caráter anti-pedagógico da redação enviesada e questionar qual seria a correção dada a uma boa redação de um aluno que argumentasse contra a cartilha. Ele chegou a escrever algo de se aplaudir de pé, que me muito surpreendeu: "Provas não podem ser concebidas como instrumentos coercitivos para fazerem um aluno defender esta ou aquela ideia. Nunca obriguei aluno meu a defender em provas a descriminalização das drogas, do aborto, das casas de prostituição ou qualquer outra bandeira. Meus alunos reaças não deixam de ser aprovados por defenderem pontos de vista contrários aos meus."
Nos comentários ainda foi dado pelo penalista o exemplo do debate acerca da inconstitucionalidade da Lei Maria da Penha, que existe dentro do direito com bons argumentos de ambos os lados e seria impensável para um aluno na prova do ENEM, sob pena deste zerar a redação, assim como o caso daqueles que não poderiam argumentar que a violência contra as mulheres diminuiu nos últimos anos no Brasil, num claro atentado do MEC contra a liberdade de opinião daqueles que estão fazendo a prova. Como resposta obviamente houve muito mimimi de pessoas que confundem defesa dos direitos humanos com perseguição a opiniões divergentes. 
Uma resposta assustadoramente verdadeira, quanto ao caráter totalitário do MEC veio de uma professora chamada Graciete Ram que disse que defender o comunismo, a imoralidade sexual e todos os movimentos de minoria fazem parte do Conselho Nacional de Educação, seus pareceres e normas, o Parâmetro Curricular para o Ensino Médio e a LDB e suas atualizações. Segundo essa mulher defendeu até mesmo ser contra a legalização de drogas ou do aborto em alguns casos pode ser motivo para a reprovação de um aluno. Em suma, segundo ela o conceito de direitos humanos para o MEC é uma suruba gay na cracolândia.
Nunca imaginei que chegaria o dia que eu leria algo que me faria ver o Tulio Vianna como alguém ponderado ao centro em uma discussão. E não se enganem, não foi ele que mudou, é a esquerda brasileira que está radicalizando rapidamente a ponto de seus membros mais antigos não conseguirem acompanhar todos seus "avanços". Escrevi sobre isso pois acho que tudo o que ele escreveu e os comentários de leitores valem uma leitura atenta por parte de todos aqueles que estudam e refletem com seriedade sobre a destruição do Brasil pelo aparato universitário de esquerda e pelos comunistas entranhados no Ministério da Educação. Chega a ser assustador o grau de loucura que essa gente atingiu.

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