quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O Sucateamento das Forças Armadas

Brasil Verdade : O Sucateamento das Forças Armadas é confirmado pelo Gen Ex Villas Bôas Comandante do Exército.

http://www.defesanet.com.br/terrestre/noticia/20704/Gen-Ex-Villas-Boas--Apenas-o-Comandante-pode-falar-sobre-questoes-institucionais/

Foto defesanet.com

"O Sisfron (sistema de vigilância das fronteiras) está ameaçado?

Está ameaçado. A previsão original era de instalação em dez anos, de 2012 a 2022. Com o ritmo orçamentário que se estabeleceu, essa conclusão já foi adiada para 2035 e agora, com a crise, se estima que não ficará pronto antes de 2065. Ou seja, todas as as tecnologias desenvolvidas agora já estarão obsoletas. E este é um projeto fundamental, importantíssimo, talvez o mais urgente para o dia a dia da sociedade brasileira, que está ameaçado.


Os equipamentos do Exército estão obsoletos?Em equipamentos básicos, de comunicações, não. Um soldado brasileiro equipado tem a mesma configuração de um soldado de país desenvolvido, mas sistemas mais complexos que estávamos em desenvolvimento serão prejudicados. O desenvolvimento de mísseis e foguetes sofrerá atrasos. O sistema de artilharia anti aérea também. A produção do blindado guarani, está sofrendo atraso tanto no ritmo de aquisições, como no desenvolvimento de outros mais modernos para o futuro. O prejuízo é qualitativo e quantitativo.


E os fuzis estão obsoletos?Nós usamos ainda o fuzil FAL da década de 60, que já está se tornando obsoleto. A Imbel (Indústria de Material Bélico) desenvolveu o fuzil IA2, que já está sendo usado pelas tropas brasileiras no Haiti. Este fuzil está sendo produzido, mas num ritmo muito menor do que seria necessário. Precisamos substituir os 226 mil fuzis. Mas só estamos comprando mil deles por ano. Nós também continuamos carentes de munição. Está faltando munição e isto deixa o adestramento prejudicado. Não está sistematizada a produção de munição num ritmo suficiente para atender nossa demanda.
Isso quer dizer que caso precise haver emprego da Força, nós poderemos ter problemas?Poderemos.
Tânia MonteiroEstado São Paulo"

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